quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

HÁ EVIDÊNCIAS DE QUE NEM TODOS OS GENES ESTÃO ATIVAMENTE EXPRESSOS NO MOMENTO DO NASCIMENTO QUE COLABORA COM A OBSERVAÇÃO DA CORRELAÇÃO ENTRE O TAMANHO DOS PAIS E DA CRIANÇA É FRACA; ENDOCRINOLOGIA-NEUROENDOCRINOLOGIA-FISIOLOGIA; DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA V. CAIO.

O crescimento somático (o crescimento geral somático é o crescimento do corpo como um todo, tecido muscular e ósseo, órgãos internos, rim e baço. Este tipo de crescimento pode ser representado pela curva de peso e estatura, com dois períodos de maior velocidade de crescimento (0 a 2 anos e puberdade)) e a maturação são influenciadas por diversos fatores que atuam de forma independente ou em conjunto para modificar o potencial genético de um indivíduo. Por exemplo, no momento do nascimento, o tamanho de uma criança é mais dependente de nutrição materna e intra-uterina e fatores placentários que da composição genética. O coeficiente de correlação para a altura do adulto é apenas 0,25 no nascimento, mas é de 0,80 aos 2 anos de idade. Existe também evidência de que nem todos os genes são ativamente expressos no momento do nascimento, o que provavelmente contribui para a observação de que a correlação entre os tamanhos dos pais e da criança é fraca, durante o primeiro ano de vida e aumenta para o valor de adulto 0,5 por volta dos 18 meses de idade. As diferenças no crescimento e desenvolvimento também variam com o sexo e a origem étnica. Padrões específicos de crescimento relacionados ao sexo, o momento do surto de crescimento na adolescência, a dimensão global, e da idade da maturidade esquelética são bem conhecidos, mas as diferenças entre os sexos são aparentes desde o tempo de vida fetal. Ao nascer, a maturação esquelética das fêmeas é de 4 a 6 semanas mais avançada do que a dos homens, e essa tendência continuam ao longo da infância e adolescência. A velocidade de crescimento é ligeiramente mais lenta em mulheres no nascimento, torna-se igual por volta dos 7 meses de idade, e depois é um pouco mais rápida até a idade de 4 anos. 
Depois disso, as crianças de ambos os sexos crescem aproximadamente à mesma taxa até o surto de crescimento na adolescência. Em média, as mulheres entram na puberdade 2 anos mais cedo do que os homens, mas geralmente têm uma menor velocidade de crescimento e menor pico de altura (9 cm em comparação com 10,3 cm) e a estatura de adulto geralmente também é menor. O tamanho total e a taxa de desenvolvimento diferem entre populações étnicas. Crianças negras tendem a ser menores no nascimento, mas apresentam uma aceleração do crescimento linear que resulta em maior altura do que em crianças brancas durante os primeiros anos de vida. A maturidade esquelética em crianças negras, especialmente meninas, também tende a ser mais avançada e a idade no pico da velocidade de antes. Meninas negras também tendem a ser maiores e mais pesadas ​​do que as meninas brancas durante a puberdade e têm uma tendência a maior índice de massa corporal (IMC) e as dobras cutâneas têm maiores espessura.

O crescimento nos primeiros 2 anos de vida

O crescimento durante os primeiros 2 anos de vida é caracterizado por uma desaceleração gradual tanto em velocidade de crescimento linear e taxa de ganho de peso, sendo que ambos se estabilizam em torno de 2 a 3 anos de idade. É durante este período que as crianças apresentam o padrão de crescimento consistente com suas origens genéticas. Dois terços de todas as crianças atravessam percentis da curva de crescimento, tanto para cima (crescimento catch-up) ou para baixo (crescimento lag-down). 

O crescimento Catch-up normalmente começa nos primeiros 3 meses e se completa por volta dos 12 aos 18 meses, enquanto que o crescimento lag-down começa um pouco mais tarde e pode não estar completo até 18 a 24 meses. Com exceção da puberdade, o cruzamento de percentis de crescimento em qualquer outro momento é motivo de preocupação e de uma avaliação mais aprofundada.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
1. Baixa estatura é definida como estatura abaixo do 3º percentil ou abaixo de -1,88 desvio padrão (DP). O termo por definição envolve 3% das crianças, infanto-juvenis e adolescentes normais que irão se enquadrar nessa situação...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.

2. Uma das definições largamente aceitas leva em consideração: “condição em que a altura (estatura) do indivíduo está dois ou mais DP (desvio Padrão) abaixo da altura (estatura) média para idade, sexo e grupo populacional”...
http://longevidadefutura.blogspot.com

3. O diagnóstico de BEI-baixa estatura idiopática é feito a partir da exclusão de causas possíveis e conhecidas de baixa estatura longitudinal ou linear...
http://imcobesidade.blogspot.com

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Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Tanner JM. Auxologia. In: Kappy MS, a Blizzard RM, Migeon CJ, eds. O diagnóstico e tratamento de doenças endócrinas na infância e adolescência.4th ed. Springfield, IL: Charles C Thomas, 1995:137-92; Rogol AD, Lawton EL. Medidas corporais. In: Lohr JA, ed. Procedimentos ambulatoriais pediátricos. Philadelphia: JB Lippincott, 1990:1-9; Baumgartner RN, Roche AF, Himes JH. Tabelas crescimento incremental: suplementares para gráficos publicados anteriormente. Am J Clin Nutr 1986; 43 : 711 -22; Tanner JM. Feto no homem: o crescimento físico, desde a concepção até o venci- mento. Cambridge, MA: Harvard University Press, 1989; Crescimento Sinclair D. humana após o nascimento. London: Oxford University Press, 1978; Smith DW. Crescimento e seus distúrbios. Philadelphia: WB Saunders, 1977; Tanner JM, Healy MJR, Lockhart RD, et al. Aberdeen Estudo Crescimento, I: a previsão de medição corpo adulto a partir de medições realizadas a cada ano desde o nascimento até cinco anos. Arch Dis Child 1956 ; 31 : 372 ; Marshall WA, Tanner JM. Variações nos padrões de mudanças da puberdade em meninas. Arch Dis Child 1969 ; 44 : 291 -303; Marshall WA, Tanner JM. Variações nos padrões de mudanças da puberdade em meninos. Arch Dis Child 1970 ; 45 : 13 -23; Berkey CS, Wang X, Dockery DW, Ferris B. Adolescente crescimento em altura das crianças americanas Ann Hum Biol 1994 ; 21 : 435 -42.


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